Vivien Thomas foi impedido de estudar Medicina em decorrência da Grande Depressão — a grande crise econômica que teve início em 1929.

Vivien Thomas e uma cirurgia revolucionária-um herói esquecido. O afro-americano Thomas, que havia sido carpinteiro, desempenhou bem a função que o médico buscava: um assistente de laboratório, ainda que oficialmente o seu cargo fosse o de porteiro. Ele começou a participar de complexos experimentos e até a desenhar instrumentos.

Então, se transformou em um dos pesquisadores do grupo. Quando Blalock aceitou uma importante posição no Hospital Johns Hopkins, em Baltimore, ele pediu que Thomas o acompanhasse para que continuasse sendo seu assistente. Em 1941, segundo arquivos da época, Thomas se transformou no primeiro americano negro a caminhar com um jaleco branco nos corredores do hospital — negros não eram aceitos como estudantes ou professores no local. Apesar de ter atuado nos laboratórios cirúrgicos da instituição por 35 anos, ele recebia muito menos que trabalhadores brancos que ocupavam a mesma função e, algumas vezes, precisava trabalhar como bartender em bares da faculdade para complementar a renda. A Escola de Medicina Johns Hopkins afirma que se passaram mais de 25 anos até que Thomas recebesse publicamente crédito pela sua participação na revolucionária cirurgia para tratar a tetralogia de Fallot. https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52984392 Em 29 de novembro de 1944, um bebê frágil estava deitado em uma mesa de cirurgia no Hospital Johns Hospkins. A criança, de 15 meses, tinha uma malformação cardíaca congênita chamada tetralogia de Fallot, que rouba oxigênio do sangue. As crianças que sofriam com isso eram chamadas de bebês azuis, porque a falta de oxigênio provoca cianose e dá à pele uma cor azulada. Metade morreria antes dos três anos.

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