Afrodescendente? Afro-brasileiro?


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Afrodescendente? Afro-brasileiro? O que é isso, mano!?  

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Ter consciência negra não significa, necessariamente, que todos os pardos devam se considerar negros. Não. Significa, isto sim, todos os miscigenados devem ter consciência de sua ancestralidade negra e do modo mais preciso que quiser ou puder. A África é muito abrangente. Ainda hoje há muitas Áfricas; há muitos africanos.
Ao Norte, às margens do Mediterrâneo, predomina a raça branca ou árabe. Ao centro do continente, caminhando para o Sul, são negros que predominam em sua quase totalidade. Bem no Sul, já nas divisas da Rodésia, destacam-se os negróides ou bantus.
“Essas diversas raças se apresentam cruzadas e mescladas, com inúmeras variedades. É marcante heterogeneidade. Vários povos ou raças, em diferentes estágios de cultura ou graus de civilização, compõem a fisionomia étnico-cultural do continente. Os principais grupos étnicos são: os bosquímanos, hotentontes, negros sudaneses, camíticos, bantos, negros nilóticos, semíticos e malaios polinésios. Eles povoam, os islamizados, o norte do Saara; os bantos e demais negros, o sul do Saara. Predominam, é certo, os produtos híbridos; porém formam duas Áfricas: a África Árabe e a África Negra”. Castro Carvalho em África Contemporânea, São Paulo, 1962, pg. 19.
Os chamados afro-brasileiros têm etnias africanas bem definidas e específicas: em sua quase totalidade, ou são sudaneses ou são bantos.


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