Os 76 anos do Genocídio Atômico de Hiroshima / A saga das inúteis e perigosas chaleiras Nucleares de Angra dos Reis



OS 76 ANOS DO GENOCÍDIO ATÔMICO DE HIROSHIMA

A SAGA DAS INÚTEIS E PERIGOSAS CHALEIRAS NUCLEARES DE ANGRA DOS REIS

A Roda de Conversa sobre o ciclo de produção da energia atômica e a política nuclear brasileira acontecerá em 06/08/2021 (sexta-feira) 19 horas, numa promoção da Articulação Antinuclear Brasileira, Coalizão por um Brasil Livre de Usinas Nucleares e Coletivo Mulheres Negras Mãe Terra, de Angra dos Reis/RJ.
Na abertura da atividade faremos uma homenagem às vítimas do genocídio atômico de Hiroshima, com apresentação da fotodocumentarista Joelma do Couto e depoimento da sobrevivente da primeira bomba atômica Junko Watanabe, a “hibakusha”, que vive em São Paulo.
Ela tinha apenas 2 anos quando, em 6 de agosto de 1945, às 8:15h de um dia quente de verão, enquanto brincava com seu irmão em uma pequena vila nos arredores de Hiroshima, um bombardeio dos Estados Unidos lançou sobre a cidade a devastadora bomba “little boy”. Até hoje, os EUA não pediram perdão por este desumano crime contra os japoneses. Em seguida trataremos da insanidade da política nuclear brasileira e das INÚTEIS E PERIGOSAS USINAS NUCLEARES DE ANGRA DOS REIS.
O governo, seus ministros militares e os lobistas teimam em priorizar a construção de chaleiras nucleares no Brasil. Apesar do fiasco das usinas Angra 1 e Angra 2, a obsessão dos nucleopatas em concluir Angra 3 gerou novo escândalo neste nebuloso enredo, que levou à prisão diretores e até o então presidente da Eletronuclear, contra-almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, por denúncias de corrupção na Lava Jato, em 2015.
A recente licitação para concluir Angra 3 resultou em nova balbúrdia, após o anúncio do consórcio de empresas vencedor do certame. O consórcio composto por Ferreira Guedes, Matricial e ADtranz não tem experiência na área nuclear, é citado na “Operação abismo” (Lava Jato), e na obra de viaduto que desabou em Fortaleza, em 2016.
Estas questões serão discutidas por especialistas que também debaterão o papel que está reservado à Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), entidade empresarial, que, segundo se anuncia, terá uma atuação primordial à frente do Programa Nuclear

 

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